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Como usar o AnDoSid para testar sua rede no Android

6 min read Cibersegurança Atualizado 20 Oct 2025
AnDoSid no Android: teste de stress de rede
AnDoSid no Android: teste de stress de rede

Tela inicial do AnDoSid mostrando opções de ataque em um smartphone Android

Importante: executar ataques DDoS contra sistemas sem autorização é ilegal na maioria dos países. Use este guia apenas para testes em sua própria infraestrutura ou em ambientes de laboratório autorizados.

Sumário

  • Requisitos
  • Passo a passo: instalação e uso
  • Como ajustar parâmetros (payload, intervalo)
  • Parar o teste e verificação
  • Quando não usar / Contraexemplos
  • Alternativas seguras e ferramentas legais
  • Checklists por função
  • Matriz de risco e mitigação
  • Glossário rápido
  • Perguntas frequentes

Requisitos

  • Dispositivo Android com acesso físico.
  • Recomendado: dispositivo com root (algumas funcionalidades podem exigir permissões elevadas).
  • Arquivo AnDOSid.apk obtido de fonte confiável.
  • Rede de teste ou alvo para o qual você tem autorização explícita.

Passo a passo: instalação e uso

  1. Obtenha o arquivo AnDOSid.apk e transfira para o dispositivo Android.
  2. Ative a instalação de apps de fontes desconhecidas nas configurações do Android, se necessário.
  3. Instale o APK no dispositivo.
  4. Abra o aplicativo AnDoSid. Na primeira tela, confirme que você entende os riscos e toque em Continuar para acessar a tela principal.
  5. No campo Target URL (URL do alvo), insira o endereço do servidor que você tem autorização para testar. Exemplo: https://www.seuservidor-teste.local
  6. Ajuste o tamanho do payload. O valor padrão é 1024 bytes (1 KiB). Aumentar o payload aumenta a carga enviada por pacote.
  7. Ajuste o intervalo entre requisições, em milissegundos. O padrão é 1000 ms = 1 segundo.
  8. Toque em Go para iniciar o teste. Para interromper, toque em Stop.

Observação técnica rápida: payload refere-se ao tamanho do conteúdo enviado em cada requisição; intervalo controla a frequência. Em conjunto, esses parâmetros definem a intensidade do teste.

Como ajustar parâmetros (melhores práticas)

  • Payload (bytes): mantenha valores modestos em testes iniciais (por exemplo, 1024 a 8192 bytes) e aumente gradualmente.
  • Intervalo (ms): valores menores geram mais requisições por segundo; teste incrementalmente para observar comportamento.
  • Monitoramento: sempre monitore CPU, uso de rede e logs do servidor alvo para detectar saturação antes de progredir.

Nota: realizar varreduras ou testes sem monitoramento pode causar danos não intencionais ou perda de dados.

Parar o teste e verificação

  • Use o botão Stop no app para interromper imediatamente o envio de requisições.
  • Verifique os logs do servidor de destino e métricas de infraestrutura (latência, erros 5xx, consumo de CPU/memória) para avaliar impacto.
  • Em caso de saturação não planejada, acione procedimentos de contingência (balanceamento de tráfego, bloqueios temporários, reversão de mudanças recentes).

Quando não usar / Contraexemplos

  • Não use em sites ou servidores de terceiros sem permissão explícita.
  • Não execute testes em ambientes de produção sem janela aprovada e comunicação com stakeholders.
  • Evite usar o app em redes de clientes ou em ISPs que possam interpretar o tráfego como malicioso.

Contraexemplo: executar um teste de alta intensidade contra um serviço de terceiros — mesmo sem intenção maliciosa — pode ser tratado como ataque e resultar em sanções legais ou bloqueio de contas.

Alternativas seguras e legais

Se o objetivo é avaliar resiliência e capacidade, considere ferramentas e abordagens aprovadas:

  • Testes de carga com JMeter, Gatling ou Locust em ambientes de laboratório.
  • Serviços de stress-testing autorizados (vendor de teste de carga) que oferecem contratos e limites legais.
  • Testes em ambiente isolado (VLAN de laboratório) ou réplica do ambiente de produção.
  • Simulação a nível de aplicação com scripts de usuários em vez de ataques volumétricos.

Essas alternativas permitem reproduzir cenários de carga sem riscos legais ou impacto fora do escopo.

Playbook de teste autorizado (SOP simplificado)

  1. Obter autorização escrita do proprietário do sistema.
  2. Planejar escopo: endereços IP, janela de testes, objetivos e métricas de sucesso.
  3. Preparar ambiente de fallback e points-of-contact (POC).
  4. Executar teste inicial de baixa intensidade e monitorar 15–30 minutos.
  5. Aumentar progressivamente a carga conforme indicadores aceitáveis.
  6. Documentar observações e reverter quaisquer mudanças.
  7. Gerar relatório com conclusões e recomendações.

Checklists por função

  • Engenheiro de Teste
    • Verificar autorização escrita
    • Preparar scripts e parâmetros
    • Monitorar métricas em tempo real
  • Operações
    • Preparar plano de mitigação
    • Confirmar janelas de manutenção
    • Disponibilizar POC para rollback
  • Segurança/Legal
    • Validar conformidade regulatória
    • Registrar evidências e logs

Matriz de risco e mitigação

  • Risco: Indisponibilidade do serviço
    • Probabilidade: Alta se o teste for intenso
    • Impacto: Alto (perda de receita, SLA)
    • Mitigação: janela aprovada, monitoramento, regras de bloqueio automáticas
  • Risco: Ação legal por terceiros
    • Probabilidade: Média/Alta sem autorização
    • Impacto: Alto (sanções legais)
    • Mitigação: autorização escrita, uso apenas em ativos próprios
  • Risco: Perda de dados
    • Probabilidade: Baixa a média dependendo do teste
    • Impacto: Alto
    • Mitigação: backups, ambiente de teste isolado

Segurança e privacidade

  • Proteja evidências de teste (logs, capturas) e limite acesso a elas.
  • Evite expor dados sensíveis durante testes; use dados fictícios sempre que possível.
  • Sob GDPR e outras leis de privacidade, teste em dados pessoais exige base legal e salvaguardas.

Glossário (1 linha cada)

  • DDoS/DoS: ataques que visam tornar um serviço indisponível por sobrecarregar recursos.
  • Payload: conteúdo enviado em cada requisição.
  • Intervalo: tempo entre requisições, em milissegundos.

Perguntas frequentes

  • Posso usar AnDoSid no meu servidor de produção? R: Somente com autorização formal e plano de contingência; preferível usar réplica de teste.

  • O root é obrigatório? R: Nem sempre, mas algumas funções podem requerer permissões elevadas.

  • Quais são alternativas seguras? R: JMeter, Locust, Gatling e serviços de teste de carga autorizados.

Resumo

  • Use AnDoSid apenas para testes autorizados e com controle apropriado.
  • Ajuste payload e intervalo de forma incremental, sempre monitorando impacto.
  • Prefira métodos e ferramentas legais quando possível e documente todas as autorizações.

Notas finais: este guia traduz e adapta informações para uso responsável. Não incentive ou execute atividades ilícitas.

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